O Labirinto do Minotauro

Ultimamente tenho observado bastante as pessoas e pensado bastante a respeito das relações sociais. Cada vez que tento compreender a vida de um ponto de vista social vejo os absurdos que são cometidos pelas pessoas e fico com nojo de muitas delas.

Pode ser que eu seja um lunático, o que acredito que sou mesmo, mas penso que há um tipo de vírus nas pessoas, sei lá, algo que influencie bastante a cabeça de todos, pode ser coisa da televisão, vai saber. Não sou sociólogo pra entender esse povo, to escrevendo aqui só pra gastar o tempo, se por acaso eu desvendar a causa é sinal que fiz algo produtivo durante meu ócio.

Também começo a acreditar que não sei viver coletivamente, hoje mesmo teve um churrasco aqui em casa e   salvo alguns instantes haviam pelo menos 3 lugares em que preferia estar, e na obrigação de tentar agradar a todos nem pude falar direito com ninguém. O problema é que tenho certeza que se eu estivesse em qualquer lugar onde eu queria estar eu iria querer estar em um outro completamente diferente. A verdade é que de um tempo pra cá não tenho me sentido à vontade em meio a grandes aglomerados sociais, acho que eu preciso fugir desse marasmo. 

Pode ser que o problema seja com as pessoas mesmo, mas as vezes me preocupo se não seria comigo, se não virei um bixo-do-mato, se não aprendi direito a me relacionar com as pessoas.

Preciso perguntar ao Minotauro qual a saída para este labirinto, mas é impossível, ele fala línguas inteligíveis.

Quem não leu, leia e ouça a música, ou pelo menos ouça a música, ou não faça nada,

Quem leu, ouça a música, que viagem essa minha?!

Vou me enredar pelo labirinto e ver se encontro a saída.